Muito obrigado à Universidade de Coimbra, ao seu Reitor que fez uma intervenção brilhante relativamente aos cortes cegos no ensino superior – espero que seja publicada – e a todos os presentes. Procurei dar uma ideia da problemática da ausência interna e externa que tratei e terminei com o que pode ser uma palavra de ordem: tentar construir passo a passo uma política de trocas culturais em regime de igualdade, sem a habitual e negativa subserviência dos responsáveis em Portugal, nem grupos minúsculos de decisores nos paises centrais da Europa a decidirem o que circula e o que não circula. Este dois regimes de poder devem ser combatidos e contestados para ir diminuindo a tremenda desigualdade da relação import/export cultural que vigora há tempo demais neste país, não apenas na música erutida, mas em todas as músicas, e em muitas formas de artes performativas.