Biografia
Compositor. Licenciado em História, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Completou o Curso de Piano do Conservatório do Porto em 1987 e o Curso de Composição no Conservatório de Roterdão em 1990 onde estudou com Klaas de Vries como bolseiro da Fundação Gulbenkian entre 1987 e 1990. Professor Coordenador de Composição na Escola Superior de Música de Lisboa desde 1991 e Investigador-colaborador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
Em 1995 foi condecorado pelo Presidente da República Portuguesa com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique . Em 2012 recebeu o Prémio Universidade de Coimbra pelo conjunto da sua obra e o Prémio José Afonso. Em 2014 recebeu o Prémio Autores pela sua obra Magnificat para Coro e Orquestra. Publicou os livros Sobre Música: ensaios, textos e entrevistas (Afrontamento, 2002) Cinco Conferências sobre a História da Música do Século XX (Culturgest, 2008) e a sua tese de doutoramento concluída em 2010: Música e Poder: para uma sociologia da ausência da música portuguesa no contexto europeu (Almedina, 2011).
Gravou 11 discos como pianista/compositor: Outros Lugares (1983) Cores e Aromas (1985) As folhas novas mudam de cor (1987) Os Jogos do Mundo (1989) Selos e Borboletas (1991) A Luz e a Escuridão (1996) os CD duplos Solo (2008) Solo II (2009) e Improvisações (2011).
Requiem & Judas, Coro e Orquestra Gulbenkian, foi editado pela Naxos (2014) que reeditou nas plataformas digitais a ópera Os Dias Levantados, com libreto de Manuel Gusmão, 8 solistas, Coro do Teatro Nacional de São Carlos e a Orquestra Sinfónia Portuguesa, dir. João Paulo Santos e Verses and Nocturnes (2015). Monodia foi reeditado pela Warner e Magnificat | De Profundis (2017) Coro Gulbenkian e a Orquestra Metropolitana de Lisboa, dir. Cesário Costa; o Concerto para Violino - Tamila Kharambura, Orquestra Metropolitana de Lisboa dir. Garry Walker (2017) na MPMP e Lamentos, Orquestra Metropolitana de Lisboa, dir. Pedro Neves, Ana Pereira, violino, Joana Cipriano, viola, Artway Next (2023).
Compôs 4 óperas, 5 oratórias, 14 peças para orquestra, 9 obras para ensemble, 26 obras de música de câmara, 11 obras para solistas e música para 5 filmes. Entre as obras mais recentes incluem-se Requiem (2012) Magnificat (2013) De Profundis (2014) Concerto para Violino (2015) Concerto para Viola (2016) Memorial (2018) Sinfonia (subjetiva) (2019) e Oscuro (2022).
Sobre esta assombrosa Sinfonia «subjetiva» ocorrem-me duas coisas: é mesmo uma sinfonia (tem a dignidade histórica que o género reclama, e simultaneamente dignifica o género) e é mesmo subjetiva, ou seja, é mesmo do APV, não podia ser de mais ninguém
"Este é o meu elogio ao António" por Afonso Miranda
CD’s Magnificat – De Profundis e Concerto para Violino: “uma discografia ímpar entre os compositores contemporâneos portugueses”. Augusto M. Seabra, Público
António Pinho Vargas: uma discografia ímpar entre os compositores contemporâneos portugueses AUGUSTO M. SEABRA 19 de Outubro de 2017
Orquestra
OSCURO para Orquestra Sinfónica
2022
Coro e Orquestra, Ópera, Coro
STABAT MATER (2015-2016)
2016
STABAT MATER (2015) para Coro Infantil, piano e violino
Ensemble
SIX PORTRAITS OF PAIN (2005)
2005
for Violoncello and Large Ensemble
Música de Câmara
6 DUETS for Violin and Viola
2020
for Tamila and Paul
Solo
8 ESTUDOS & MICROLÚDIOS para Contrabaixo (2020- rev. 2023)
2022
para João Vargas, Duração ca: 15'00, Ava Musical Editions
Música para filmes
O FASCÍNIO
2003
O Fascínio de José Fonseca e Costa, Música de António Pinho Vargas
Discos
LAMENTOS (Artway)
2023